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Compaixão

  • Foto do escritor: Claudia Vilas Boas
    Claudia Vilas Boas
  • 27 de mar.
  • 2 min de leitura

Que tempos são esses! Estaremos já na fase dos testes finais?

Observamos com pesar a degradação de uma parte da sociedade, que infelizmente abriu mão do poder de decisão e se deixa manipular por mentes inescrupulosas.

A verdade tem se mostrado de forma cristalina, embora muitos ainda não consigam ver.

Observo uma massa amorfa, de tons sombrios repetindo narrativas e defendendo práticas que sequer sabem o significado.

É fácil perceber que há apenas uma repetição hipnótica de teses sem sentido, sem coerência alguma, derrubadas facilmente com poucos argumentos lógicos.

Há pessoas ainda iludidas por falsos ídolos, chafurdadas na lama da degradação que eles disseminam.

A idolatria os cega a ponto de não enxergarem o óbvio e de abdicarem de sua humanidade.

Guiados por seres com comportamento psicopático, seguem servindo e defendendo causas abjetas e indefensáveis.

Sinalizam falsas virtudes em discurso de ódio travestido de boas intenções.

Subverteram o significado do verdadeiro amor e da sincera empatia.

Seguem marchando como soldados zumbis, rumo ao precipício que os devorará quando não tiverem mais utilidade.

Bem, apesar de manipulados por distorções da verdade, não há como negar que há ali também uma escolha.

Muitos se aliam à escória por preguiça, facilidades, frustrações, desonestidade e tantos sentimentos de baixa frequência.

Quem vibra em sintonia com elevados sentimentos geralmente consegue desviar das armadilhas ou, se caírem por desatenção, lutarão para se desvencilharem.

A melhor forma de proteção é ser uma boa pessoa, genuinamente, não apenas de fachada.

E hoje quando olho para essa horda de zumbis, repetindo falácias e defendendo abominações o sentimento é de compaixão.

Há tempos atrás eu sentiria raiva, irritação e revolta. Ficaria indignada em perceber tamanho equívoco por parte dessas criaturas.

No atual momento, realmente lamento ver o desperdício de um tempo que nos proporcionou tanto aprendizado. Da perda da magnífica oportunidade de acessar o melhor da nossa essência e humanidade.

Me entristeço, às vezes, ao ver pessoas que teriam potencial para ascender a um novo patamar evolutivo, perdendo a chance por vaidade ou rancor.

O lado sombrio sabe como usar as ferramentas do medo e da mentira, mas também sabe que se escolhermos deixar aflorar a nossa luz e poder interior, eles nada podem fazer contra isso.

Onde há luz, a escuridão se esvai.

Percebo, enfim, que a compaixão tem sido nosso teste derradeiro, pois para sustentá-la precisamos praticar o amor e o respeito.

Discordar é normal e aceitável, desde que mantendo o respeito pelas escolhas alheias e não se deixando contaminar por sentimentos baixos e nocivos.

Encontrar o ponto de equilíbrio em meio à tempestade nos leva à dominar os três grandes pilares que nos levarão a ascender como almas em constante evolução.

Portanto, que o amor, a compaixão e o respeito sejam os faróis a iluminar nossos passos nesse período tão sombrio e tempestuoso.

A tempestade está sobre nós e esse é o sinal de que em breve o sol brilhará trazendo luz, calor e alegria.

#pracegover #paratodosverem ilustração de pessoas adultas, vestindo roupas sóbrias, na cor cinza, vendados sentados diante de uma grande televisão, sobre cuja tela uma mão segurando cordões, os controla como marionetes. Arte digital.


 
 
 

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