Catalisadores
- Claudia Vilas Boas

- 18 de set.
- 2 min de leitura
Quando se escolhe enfrentar o sistema, vira-se alvo, quando se apoia transforma-se em marionete. Tudo o que o incomoda ele tentará destruir, contudo, seus opositores têm ciência de que ele é o inimigo, enquanto seus manipulados não conseguem enxergar o lobo por trás da fantasia de cordeiro. E, infelizmente, em algum momento serão descartados.
Ali não há respeito, consideração ou compaixão. Vínculos não se criam em relações por puro interesse. O que os sustenta é meramente a utilidade que se tem.
A história tem nos mostrado o jogo sendo jogado e as peças que já não interessam sendo excluídas e abandonadas.
Vez ou outra, de tempos em tempos, eventos ou pessoas funcionam como catalisadores, desencadeando um processo de mudança significativo e necessário.
E, nesse momento, estamos assistindo a um verdadeiro levante motivado pela indignação diante da injustiça, dos abusos e da crueldade sendo exposta.
Uma nova onda de despertar e ampliação de consciência tem feito as pessoas questionarem o rumo que a sociedade vem tomando.
Onde foi que muitos se perderam?
Diante de tal constatação há que se ter coragem de assumir os erros e desvios na trajetória e retomar o caminho do bem e da verdade.
Um verdadeiro embate tem sido travado entre o bem e o mal, a luz e a escuridão.
Causa assombro o comportamento de alguns em que percebemos que as sombras os dominam e se há ali alguma luz, esta é ínfima e imperceptível.
E a revolta dos justos não usa armas, nem agressões, mas a luz, a verdade e a justiça, acrescidas de uma boa dose de compaixão.
Os catalisadores se espalham ao redor do mundo, de forma assustadoramente simultânea, como uma coreografia bem ensaiada.
A hora da colheita já chegou para muitos dos semeadores.
O movimento segue avançando como uma imensa peneira separando o joio do trigo.
A qualidade de cada ser e sua real essência está sendo mostrada sem mais disfarces. As máscaras já não escondem com eficiência as verdadeiras faces.
Celebremos. E parafraseando Victor Frankl “existem sobre a terra duas raças humanas e realmente apenas essas duas: os decentes e os indecentes”.
Que nossa escolha seja a decência, o trigo que alimenta e não o joio que contamina e prejudica. Que sejamos a luz vencendo a escuridão.
#pracegover #paratodosverem imafem de várias pessoas usando roupas leves, esvoaçantes, com silhuetas luminosas, caminhando em meio a um campo de trigo dourado, em direção a um lindo nascer do sol. Arte digital





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