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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

As camadas do despertar

Ando observando atentamente o mundo que me cerca. As disparidades energéticas, emocionais, morais e dimensionais.

A visão que passarei a seguir é resultado de percepções muito pessoais, e as compartilho porque talvez isso esteja ressoando em outros corações.

Tanto temos falado sobre o despertar e expansão de consciência, porém o quanto realmente sabemos a respeito?

Acredito que esse processo se dê gradativamente e de forma individual, por isso há várias realidades convivendo em paralelo.

Para mim existem os despertos, os semi despertos e os despertáveis. Quanto aos dormentes, isso não importa nessa análise.

O que seriam os despertos? Conhecem eles a verdade? A realidade que os cerca?

Não, absolutamente. A maioria, conhece apenas o suficiente para sustentá-los e impulsioná-los em seu necessário salto de fé para alavancar a caminhada e passar à etapa seguinte em seu processo evolutivo e de ascensão.

Não podemos falar em vantagem, em estar à frente dos demais, uma vez que, a cada conquista, a cada degrau atingido, responsabilidades vão sendo agregadas na mesma proporção.

A verdade ainda encontra-se sob muitos véus. Eles apenas foram se tornando mais translúcidos para que pudessem, ao menos, chamar a atenção dos mais atentos, e para que eles ousassem levantá-los, dar aquela espiadinha e decidir arrancá-los de sua frente ou não.

A cada camada de véu, o processo se repete, e o salto de fé é a alavanca para a etapa seguinte.

Os semi despertos ainda permanecem observando através da transparência e os despertáveis ainda não a perceberam, contudo não a rejeitam totalmente.

Como saber onde nos encontramos? Estamos dispostos a arrancar camadas e camadas de véus, mesmo sabendo das dores que o enfrentamento às desconstruções de nossas certezas nos causam?

A nossa busca interior, o chamado de nosso coração traz consigo a coragem necessária para enfrentar solidão, desprezo, chacotas e toda sorte de enfrentamentos com serenidade suficiente para prosseguirmos confiantes, ou ainda estamos indecisos, segurando a ponta do véu, sem coragem para jogá-lo para longe?

A resposta não é simples, há muitas questões a serem analisadas.

Contudo, há uma certeza, o caminho é individual. A única mão a rasgar o véu deverá ser a própria.

Aos que estão na dianteira cabe apenas auxiliar quando solicitados, uma vez que a empatia e a compaixão não só fazem parte do processo evolutivo, mas são a grande responsabilidade adquirida a cada passo adiante.

Se me perguntarem onde exatamente me encontro não saberei responder. Há muitas camadas a serem reveladas.

Minha única certeza é saber onde quero chegar, quanto ao caminho, confesso, meu mapa está em construção. E o seu como está sendo desenhado?

Diante de tantas incógnitas o que posso desejar é que nossos coração sejam bússolas precisas, e que nos encontremos no final da jornada em um mundo de Luz, construído por nós.

Namastê!!!

#pracegover #paratodosverem Imagem do vulto de uma pessoa com a mão espalmada, atrás de uma cortina branca.


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