A Paz da Razão
- Claudia Vilas Boas
- há 3 dias
- 2 min de leitura
Quando achamos que já saímos das ilusões da caverna, as sombras de forma ardilosa ainda conseguem nos manipular.
E de caixinha em caixinha nossos aprendizados vão acontecendo.
Estamos em meio a uma batalha entre o bem e o mal, que está sendo travada em várias frentes. No campo espiritual, no mental, no emocional e no físico.
Essa luta se estende há muito, muito tempo, e já sentimos o cansaço em muitos soldados.
Contudo, estamos no momento mais crucial, que exige toda dedicação e atenção.
As armadilhas ficam a cada dia mais criativas e elaboradas, confundindo o adversário.
Aproveitando-se de nosso esforço e empenho na jornada evolutiva empurram suas agendas camufladas em empatia e tolerância.
Se ousarmos criticar ou combater nos empunham a carta do julgamento. E mais uma programação é passada.
Não podemos julgar, nem condenar as aberrações e absurdos criados para desumanizar a já tão combalida humanidade, ou seremos rotulados de intolerantes, acrescidos de todos os “ismos” e “fóbicos” que conseguirem criar.
Porém, já sabemos quem somos e qual nosso propósito, não podemos também nos deixar enredar nas teias da ilusão.
Somos pacíficos, não passivos.
Sabemos que temos que sustentar os pilares que nos manterão no caminho: o respeito, a compaixão e o amor incondicional.
E justamente através deles devemos escolher as batalhas justas e necessárias.
Assistir calados ao avanço das sombras nos desvia desses valores tão importantes.
Não falo aqui de nos envolvermos em conflitos ou tentarmos convencer quem quer que seja, mas também não nos calarmos diante da impiedade dos trevosos.
Assim como nosso Mestre, o Cristo, nos trouxe a mensagem de amor e evolução, sem medo de condenação, nós também precisamos seguir iluminando a escuridão. E não há como fazer isso somente sendo plateia.
Estejamos atentos às armadilhas. Sempre nos dizem para escolher a paz ao invés da razão, e também manipularam esse conceito.
Realmente há situações em que não devemos nos envolver, e nunca tentar convencer ninguém, mas diante de injustiças e distorções maléficas, há que se tomar alguma atitude. E isso com certeza poderá trazer algum desequilíbrio, embora passageiro.
Pois, quando a ação está pautada no amor, na justiça e na compaixão, ao defender o justo e o certo, conquistamos também a paz na alma e na consciência.
Escolher a razão, em muitos casos, é o que garantirá a nossa paz.
#pracegover #paratodosverem ilustração de uma mulher de perfil, cabelos esvoaçantes, vestido florido colorido, parada em um jardim florido e colorido, com uma mão espalmada sinalizando para parar, diante de um escudo luminoso e transparente, frente a frente com uma silhueta sombria em tons de cinza que avança em sua direção. Arte digital

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