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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

A Hora é Agora

Existe uma conhecida Oração dos Índios Hopi, um povo nativo dos Estados Unidos, que vive na região do Arizona, a qual transcreverei abaixo:

“Vocês andaram dizendo às pessoas que esta é a Décima Primeira Hora.

Agora vocês precisam voltar e dizer a essas pessoas que a Hora é agora.

E que há coisas a serem consideradas:

Onde vocês estão morando?

O que vocês estão fazendo?

Quais são os seus relacionamentos?

Vocês estão em boas relações?

Onde está a água de vocês?

Conheçam o seu jardim.

É o momento de falarem a sua Verdade.

Formem as suas comunidades.

Sejam bons uns com os outros.

E não procurem fora de vocês pelo líder.

Este poderia ser um tempo muito bom!

Há um rio que agora está correndo muito rápido.

Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns. Esses vão tentar ficar na margem, e se sentirão como que deixados de lado, e vão sofrer muito.

Saibam, o rio tem o seu destino.

Os anciãos dizem que precisamos deixar a margem, saltar para o meio do rio,

manter os olhos bem abertos e as cabeças acima da água.

Veja quem está lá dentro com vocês e celebrem.

Neste momento da história, não devemos fazer nada sozinhos! No momento em que fazemos, nosso crescimento e jornada espiritual tem uma parada.

O tempo do lobo solitário acabou. Reúnam-se!

Abandonem a palavra luta, conflito, da sua atitude e do seu vocabulário.

Tudo o que fizermos agora, precisa ser feito de uma maneira sagrada

e em celebração.

Nós somos aqueles que nós mesmos estávamos esperando.”

Hà alguns anos um movimento silencioso começou a tomar uma proporção inimaginável até então. Um considerável número de pessoas começou a despertar de um sono secular, de um torpor que os mantinha inebriados e distraídos.

Acordar desse sono profundo foi assustador. Sentimentos confusos e descontrolados invadiam as mentes e corações. Revolta, medo, incompreensão, indignação, em meio a um emaranhado de conflitos e culpas.

Eram tantos questionamentos. Como nos deixamos manipular de tal forma? Por que não conseguimos enxergar coisas tão óbvias? Por que? Como? O que? Perguntas e mais perguntas.

A ignorância é confortável, mas uma vez descortinado o véu, não há como retroceder.

A busca por conhecimento, por informações e todo tipo de material que pudesse trazer alguma explicação foi frenética e as descobertas estarrecedoras.

Contudo, juntando todas as peças encontradas o que se via era a possibilidade de uma mudança de extrema importância. E era preciso aprender a suportar o caos para construir um caminho de ordem e verdade.

Mesmo desacreditados e banidos pelos adormecidos marionetes, muitos dos quais, entes tão amados, seguiram focados e firmes em seus processos e propósitos. Confiantes de que a verdade seria exposta, e todo esforço teria valido a pena.

E eis que, o tão esperado e sonhado momento está mais próximo do que se imagina.

O caos se instalando e rasgando todos os véus.

E a questão que surge nesse momento: toda a busca, todo o conhecimento não pode ter sido em vão. Há que se ter uma finalidade. Nada chega até nós por mero acaso.

A hora é agora. O motivo pelo qual tantos foram chamados e arrancados de seu confortável sono está se revelando.

É o momento de unir forças, contribuir da forma que estiver ao alcance para disseminar a verdade que precisa ser ouvida e vista pelo maior número de pessoas.

Não há salvação mágica, não há salvador nem líder, nós somos aqueles pelos quais estávamos esperando. É o momento de arregaçar as mangas e fazer o trabalho para o qual sutilmente fomos preparados e pelo qual ansiosamente aguardávamos.

A hora é agora, celebremos.

#pracegover #paratodosverem ilustração de tendas indígenas vazias e iluminadas em seu interior. Ao fundo um céu encoberto por uma suave neblina.


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