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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

48 Horas

Há dias atrás me deparei com um corte de um podcast, onde o entrevistado disse algo que me impactou bastante. Busquei o conteúdo para descobrir o nome do autor daquelas reflexões. O nome dele é Douglas Viegas, ex-jogador de basquete e atualmente palestrante motivacional. No vídeo ele dizia que não tem como ganhar de um cara paciente, pois ele é imbatível, ele não tem pressa, pois ele já está vivendo. Ele fala sobre as pessoas estarem sempre colocando as expectativas de felicidade nos momentos futuros e não viverem o presente.

E quantas vezes ao fazer isso deixamos de ouvir os sinais de alerta nos mostrando as ciladas em nosso caminho.

A ansiedade nos deixa surdos.

Em muitos momentos o que mais precisamos é de paciência.

Hoje aprendi a usar a regra das 48 horas. Diante de situações difíceis, ou que causam irritação e aborrecimento, me aquieto e aguardo, ao menos 48 horas. E é preciso paciência para silenciar a mente e ouvir o coração, ouvir a voz suave da intuição.

Tantas vezes queremos muito algo, mas um sutil desconforto nos pede cautela. Na ânsia de conquistar o que desejamos não atentamos aos sinais interiores.

Estar no controle nem sempre é conseguir o que se quer, mas justamente soltar para receber o que se precisa. Uma vez, que muitos objetos de desejo estão relacionados ao meio que nos cerca, ao mundo em que vivemos e desconectados do mundo que nós somos.

É difícil entender que alguns objetivos não realizados podem ser a resposta às

nossas orações, aos pedidos de orientação e proteção. É Deus, Oxalá, Buda, Jeová ou como quer que seja a forma usada para se conectar com a Fonte Divina, cuidando de suas centelhas.

Silenciar é a forma de ouvir a divindade que habita em nós, eis que somos um fractal da fonte.

Saber aquietar e aguardar é um exercício diário. Falo da regra das 48 horas, mas o tempo necessário é particular para cada pessoa e cada situação.

Esse exercício tem trazido à luz, muitas situações obscuras, muitas respostas à tantas perguntas.

Quando não sabemos o que fazer o melhor é ter paciência, silenciar e aguardar que nossa consciência nos traga os melhores e mais sábios conselhos.

É fato que nem sempre é fácil aquietar, há situações e pessoas que nos tiram o equilíbrio. Desequilíbrios fazem parte e quedas também. Contudo, o melhor a fazer é levantar, sacudir a poeira e se possível rir dos nossos próprios tropeços, muitas vezes por coisas tão desnecessárias.

E, ok, está tudo bem. Seguimos no aprendizado.

Paciência, respire, respire, respire e silencie. Aguarde.

Tudo o que é nosso, chega até nós, se pararmos de correr de nós mesmos.

Deixe que o devido tempo traga clareza e remova as nuvens da incerteza.

Tic Tac Tic Tac Tic Tac

Passatempo, passa o tempo, tempo passa, passa o medo e chega o tempo...o tempo de luz.

#pracegover #paratodosverem imagem de uma silhueta em tons de azul, sentada sobre a areia, em posição de lótus, meditando, tendo à sua frente um relógio de bolso oscilando para a direita e para a esquerda.


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