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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Vista a sua essência

Há, atualmente, uma insanidade se espalhando ao redor do planeta, que tenta limitar, e até mesmo destruir, o livre pensar, o livre querer, o livre sentir.

Pautas e mais pautas sendo criadas com base em narrativas que não se sustentam. Viagens de cabeças sem a menor lucidez.

A questão central é impedir e bloquear o livre arbítrio de cada um. Uma vez que, somente através de nossas escolhas e experiências podemos evoluir, física, emocional e espiritualmente.

Essas mentes doentias se infiltraram em todos os setores das sociedades.

Empresas lucram, e muito, se utilizando de causas com as quais sequer se importam. Arrotam virtudes que não possuem, pois nunca se alimentaram de verdadeira empatia, respeito e sabedoria.

Sua única causa é o lucro e o poder através do dinheiro.

Mentes frágeis compram essa ilusão, travestida de um nome simpático e atraente, um tal de “politicamente correto”. Correto???

Cada um pode escolher como viver e como se identificar, contudo, não é correto impor a visão de mundo individual a todos que nos cercam. Basta que se respeite.

Não se pode mais discordar, pois imediatamente já se é taxado de adjetivos abjetos.

Muitos vivem de elogios alheios, de uma concordância aparente.

Preferem o elogio falso a uma crítica honesta.

Somente os diálogos sinceros nos trazem crescimento, mesmo que desconfortáveis a princípio. São eles que nos trazem reflexões e também nos possibilitam trocar experiências com as outras pessoas.

Podem nos trazer a percepção de que talvez estejamos passando uma mensagem distorcida do que somos ou pensamos, e isso nos proporciona mudanças positivas, correções e novas rotas mais alinhadas às nossas verdadeiras escolhas.

Ninguém deveria se sentir compelido a se contorcer e se deformar para caber no mundinho dos outros, nas escolhas, ideias e sentimentos que não se encaixam perfeitamente ao seu sentir.

Não há felicidade possível quando se vive através das expectativas de terceiros. A paz e equilíbrio são resultado de uma busca individual.

Fazemos parte do coletivo, mas não somos obrigados a seguir os padrões que não ressoam conosco, principalmente, quando sabemos que a finalidade é iludir através de mentiras fofas, de modismos fugazes e vazios.

A moda tem servido para padronizar, escravizar e desconfio que, diante de certos absurdos, ridicularizar.

Muitas vezes tenho a nítida impressão de que alguns “estilistas” estão ganhando fortunas se divertindo com a falta de personalidade de algumas criaturas superficiais e vulneráveis a tais manipulações.

Por conta disso, as pessoas autênticas são as mais admiráveis, pois têm a coragem de se mostrarem de forma verdadeira. Mesmo que se discorde absolutamente delas, ao menos sabemos quem realmente são. E isso já nos livra de muitos dissabores e decepções.

As influências externas não podem ser mais importantes do que os comandos da nossa alma. O barulho externo tem a finalidade de abafar a voz interior, a verdade que cada um traz dentro de si.

E é imprescindível e urgente nesses tempos insanos, que essa verdade desperte dentro de cada bom ser humano e mostre todo seu poder.

Que tenhamos determinação para nos despojarmos dos trajes alheios. Não precisamos caminhar com a dor de calçar sapatos que não nos servem.

Nada supera o conforto e leveza da nossa própria pele.

Em tempos de tantos lobos em pele de cordeiro, há que se admirar a coragem de quem se veste com sua essência e desfila destemidamente pelas passarelas do mundo.

#pracegover #paratodosverem ilustração em tons de amarelo e dourado, mostrando uma mulher caminhando sobre um solo rochoso, descalça, usando um vestido feito de chamas, cabelos longos e esvoaçantes, deixando atrás de si um halo de luz dourada e sob seus pés labaredas douradas e brancas.


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