Um tiquinho de vaidade é aceitável e até saudável, porém, a vaidade exacerbada é extremamente tóxica.
Elogios são muito bons, nos deixam contentes, nos fazem bem! Quem é que não gosta de receber um elogio?
Contudo, o que não podemos é precisar disso para nos sentirmos valorizados.
O excesso de vaidade acaba por aleijar emocionalmente o indivíduo. Pois para sentir-se completo, satisfeito, inteiro, ele precisa da validação alheia, o que se transforma em uma muleta. O que lhe tira a autonomia. E acaba sendo um processo desgastante.
Em momento algum podemos necessitar de quem quer que seja para nos sentirmos felizes e realizados, pois não podemos controlar os sentimentos e atitudes das outras pessoas.
A gente precisa aprender a se auto validar.
É um treino diário.
Todos os dias se agradecer por cada conquista, ainda que pequena, por cada passo evolutivo. E o mais importante...buscar motivos para ser grato por ser quem você é.
Quanto maior a necessidade de reconhecimento alheio, maior é o vazio existente dentro de si próprio.
Nossa vida passa a pertencer aos outros, ser controlada e pautada pela opinião alheia.
Não podemos permitir que a nossa vaidade nos escravize. Todo tipo de escravidão é cruel e injusta. E pior ainda quando nossa carta de alforria está em nossas mãos e depende unicamente de nossa assinatura.
Em algum momento os grilhões terão que ser rompidos para que se possa verdadeiramente seguir e encontrar o caminho que te leve de volta a você, que resgate a liberdade de ser o que você quiser.
E talvez assim, entender que um holofote pode ser capaz de ofuscar, mas nunca substituir a verdadeira luz que existe dentro de cada um de nós.
#pracegover imagem da silhueta de um ciclista solitário, iluminando uma estrada escura, ladeada por muitas árvores.