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Sessão Nostalgia

  • Foto do escritor: Claudia Vilas Boas
    Claudia Vilas Boas
  • 14 de dez. de 2023
  • 3 min de leitura

Há uma frase antiga que diz que recordar é viver! E nessa tarde me deixei levar pela nostalgia, relembrando os tempos de infância e os grandes aprendizados daquela fase cheia de alegria.

Digo aqui nostalgia, sem a conotação de tristeza, mas de boas lembranças. Saudade de uma época que deixou memórias valiosas.

Estava relembrando os desenhos que assistia àquela época, e que sempre traziam mensagens positivas, valores morais importantes e lições à respeito das más condutas.

Para ilustrar, vou citar uma animação que eu gostava muito, o desenho Corrida Maluca.

Havia um vilão chamado Dick Vigarista, que pilotava o carro 00, conhecido como A Máquina do Mal, e que tentava o tempo todo ganhar a corrida através de trapaças, mas sempre acabava em último lugar. Seu co-piloto era um cachorro de nome Muttley, que o ajudava nas sabotagens e se divertia com a trapalhadas de seu tutor.

Ironicamente, o carro 00 era o mais equipado e veloz, contudo, sempre perdia as corridas, uma vez que o Vigarista passava a maior parte do percurso montando armadilhas para atrapalhar os demais corredores. Porém, para sorte deles, elas sempre falhavam e somente prejudicavam o malvado piloto, ou seja, o feitiço se voltava contra o feiticeiro.

Eram onze os carros participantes, com características e pilotos inusitados.

Os mais antigos com certeza se lembrarão desse popular desenho e seus estranhos corredores, como o Carro de Pedra, pilotado pelo incrível Capitão Caverna, o carro número 5, todo cor-de-rosa, da Penélope Charmosa, o Coupê Mal-Assombrado comandado por uma galera sinistra, a Máquina Voadora do maluco Barão Vermelho, o Carrão Aerodinâmico do vaidoso Peter Perfeito, o Carro-Tronco com Tio Tomás e o Urso Chorão, o Carro-Tanque e seu Sargento Bombarda, o sensacional Carro-cheio-de-truques do Professor Aéreo e, por fim, o Carro-à-prova-de-balas da atrapalhada Quadrilha de Morte.

De forma lúdica aprendíamos sobre coragem, persistência, honestidade, companheirismo, bondade e tantos valores importantes. Naquela época o mal nunca era recompensado, os vilões sempre respondiam pelos estragos que tentavam causar.

Atualmente, há que se ter muita atenção com as telas e cuidado com os conteúdos que os pequenos acessam. Há muita manipulação e distorções.

No entanto, de uma certa forma, isso está provocando um movimento de mais união entre pais e filhos. Os pais com maturidade emocional estão mais atentos e mais próximos de seus filhos, e o que a princípio era uma armadilha para comprometer o desenvolvimento de toda uma geração, pode estar fadado a se transformar em mais uma trapaça mal sucedida.

E assim, seguimos, nessa maluca correria, desviando sempre das armadilhas e contando com a proteção que sempre acompanha os bons e justos.

Espero que tenha sido para vocês, tão divertido relembrar essa época de tanta leveza e contentamento, como foi para mim.

E a mensagem que deixo é a de que nos mantenhamos firmes em nossos propósitos, respeitando nossos companheiros de jornada, independente da posição que eles ocupem. Alguns estarão à nossa frente, outros mais atrás, mas o que realmente importa é que todos cruzaremos a linha de chegada. E que possamos fazê-lo com a satisfação de quem cumpriu a missão dando o seu melhor e, principalmente, sem prejudicar os progressos alheios.

Parodiando o icônico Muttley: medalha, medalha, medalha. Porém, essas serão valiosas e conquistadas por nosso mérito. Parabéns aos vitoriosos.

#pracegover #paratodosverem ilustração de um antigo televisor sobre um piso de tacos de madeira, tendo ao fundo uma parede com listras nas cores branca, cinza e azul.

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