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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Retrospectiva

Ouço muitas pessoas dizendo que 2020 é um ano para se esquecer.

Cada um tem uma visão e perspectiva particular.

Mas para mim esse foi um ano inesquecível. Um ano em que despertei para as coisas mais importantes da minha vida.

Um ano que me permitiu avaliar com mais vagar e mais clareza aspectos que passavam despercebidos na correria dos dias e na mecânica rotina.

Reaprendi a apreciar o céu e ele me presenteou com variados espetáculos diários.

Aprendi a não correr contra o relógio, mas a andar no mesmo compasso, apreciando cada minuto.

A necessidade de se recolher dentro de casa me mostrou que o interior é muito rico, bem mais interessante do que o exterior, em tantos sentidos.

Entendi que a beleza das coisas externas, depende do quanto se é belo internamente.

Descobri que o crescimento pessoal e espiritual exigem mente e coração abertos.

Quanta informação temos à disposição e não acessamos. Em geral por falta de tempo, mas muitas vezes por pura preguiça mesmo.

Pois, para que se agregue algo de proveitoso, há que se fazer questionamentos, análises. Exige estudo e mais estudo. Horas de pesquisa são gastas até que se chegue a alguma conclusão.

Existem muitas fontes e é necessário que se beba em várias delas para amainar a sede.

E quanto mais se bebe nas fontes do conhecimento, mais sede sentimos.

Que ano, meus amigos!!! Que ano!!!!

Frutífero no melhor sentido.

Enriqueci imensamente em sentimentos, em autoconhecimento e novos pontos de vista.

Aprendi a observar e aceitar, deixar as verdades se exporem e reconhecer as sombras para transmuta-las.

E principalmente, entendi que cada caminho evolutivo é individual, e que o julgamento não só interfere na caminhada alheia, mas também nos desvia de nosso trajeto.

Por tanto aprendizado, o sentimento que encerra esse ciclo é de gratidão.

E começo o novo ano com um pouquinho mais de bagagem. Sem expectativas, sem grandes planos, apenas a vontade de viver cada dia aproveitando cada minuto com todos os sentidos, com o corpo e com a alma. Usufruindo das lições diárias, como eternos aprendizes que somos.

#pracegover imagem de duas mãos envolvendo a ilustração de um relógio com ponteiros brancos, marcando 11 horas e 55 minutos. Ao fundo luzes azuis.


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