top of page

Responsabilidade

  • Foto do escritor: Claudia Vilas Boas
    Claudia Vilas Boas
  • 25 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Algumas pessoa têm o péssimo hábito de criar seus próprios monstros e depois não saber como adestrá-los. E acabam empurrando essa tarefa para as pessoas mais próximas a elas, como amigos, parentes ou colegas de profissão.

Jogam o pacote monstruoso no colo dos outros, para que esses amansem o bicho e o devolvam quietinho ao armário.

E isso não é justo, para nenhuma das partes.

Nossas responsabilidades são exclusivamente nossas.

Isso não quer dizer que você não possa nunca pedir ajuda diante de quaisquer problemas. Você pode sim, e até deve.

O que não tem cabimento é transferir para o outro a missão de solucionar o problema.

Mesmo que a pessoa faça isso com a melhor das intenções, ela não estará verdadeiramente auxiliando ou contribuindo em nada.

Estará simplesmente alimentando atitudes imaturas e impedindo que o outro saia da zona de conforto e evolua.

É bom ter pessoas à nossa volta, para nos ouvir, apoiar e aconselhar, mas a solução dos conflitos que criamos cabe somente a nós.

E devemos ver nisso uma oportunidade de crescimento, coragem e superação.

Ninguém passa pela vida sem algum tipo de sofrimento ou dificuldade.

Nunca conheci ninguém que tenha dito ter uma vida absolutamente tranquila, sem nenhuma tristeza ou obstáculo.

Uma pessoa que tenha passado toda a existência plenamente feliz.

Até podemos chegar a esse patamar, mas somente quando entendemos que a vida é feita de momentos bons e ruins. E que a felicidade está justamente nesses contrapontos.

Quando entendemos que cada superação, cada obstáculo vencido nos tornou uma pessoa mais forte, mais corajosa, mais sabia, nos deixando felizes conosco, nos tornamos seres humanos melhores.

Estamos aqui para isso, aprender a cada dia uma lição diferente.

Em uma situação em que não se assume as consequências das próprias atitudes não há crescimento, não há aprendizado.

E aquele que toma para si a responsabilidade do outro, engana-se pensando que está fazendo algo bom, pois estará impedindo essa pessoa de caminhar com as próprias pernas, se colocando no lugar de muleta. Isso não é produtivo para nenhuma das partes.

E futuramente ainda poderá se decepcionar, por esperar algum tipo de gratidão, pois esse tipo de pessoa que não assume a responsabilidade pelos conflitos que cria, não tem maturidade para entender o significado de empatia. Se vê como o centro das atenções de tudo o que o cerca. Sempre se lembrará de pedir, mas raramente ou nunca mesmo, de agradecer.

Portanto, não há nada de positivo em nenhuma das atitudes. Não há reciprocidade. Não há crescimento.

Nossas bagagens são parte da nossa viagem nessa vida. E cabe a cada um carregá-la e abastecê-la com tudo o que tornará essa história uma grande aventura.

#pracegover imagem de uma mala aberta sobre um gramado, dentro dela uma casa rosa de dois andares, janelas brancas, árvores à sua volta, um caminho de pedras à sua frente, ladeado por um gramado, tendo um lago no meio do gramado à direita e um cavalo pastando no gramado à esquerda. Diante da mala uma escada e ao lado uma kombi verde. Ao fundo um lindo céu azul.


 
 
 

Comentários


bottom of page