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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Processos

Dias atrás me vi em meio a um episódio de sinusite, seguido de uma crise de cólica renal. Como acredito muito que as emoções sempre são externalizadas fisicamente quando não enfrentadas, prestei atenção aos sinais que meu corpo estava emitindo. Estudando a metafísica descobri que sinusite tem relação com irritação, que pode ser com pessoas em nosso entorno ou situações. Quanto aos rins, estão relacionados ao medo e dificuldade de desapego.

Fiquei quebrando a cabeça para tentar lembrar o que poderia ter me irritado ou me desequilibrado. É certo que estamos vivendo tempos caóticos, contudo, acredito que o caos sempre antecede a ordem, e encaro tudo isso como um movimento necessário.

E justamente aí está também a resposta ao meu desconforto.

Nos momentos de dúvida eu sempre lanço a pergunta para o universo, meus mentores e guardiões, e ela sempre vem.

Meu anjo da guarda sabe que sempre fui uma garota perguntadeira, e a resposta não tardou.

Estou passando por um momento de inúmeras mudanças, externas e internas.

Nosso interno reflete no externo e vice-versa.

Toda grande mudança traz consigo insegurança. É natural no ser humano o medo diante do desconhecido, desde que ele não trave o caminhar. Há que se enfrentar e seguir, apesar do medo. Eis aí, a coragem.

Há um texto que fala sobre arrumar as gavetas nos momentos difíceis que atravessamos (link abaixo). O que isto quer dizer?

Observem que quando nossa vida está bagunçada, tendemos a reproduzir isso ao nosso redor, na casa, no trabalho, no carro, ou demais locais onde estejamos constantemente presentes.

O ato de organizar o entorno nos leva muitas vezes a refletir sobre o que precisamos arrumar dentro de nós.

Eu, sendo um pouco acelerada, acabei fazendo muitas mudanças de uma só vez.

Revirei tudo, mudei móveis de lugar, renovei fotos dos porta-retratos, replantei e plantei mais mudas em meus vasos, comecei novos cursos, exclui do armários as roupas que não usava mais, enfim, um verdadeiro turbilhão.

O corpo acendeu o alarme para que eu desacelerasse. Percebi, que não se tratava de irritação, mas de expurgo.

A limpeza de fora estava se processando dentro.

Era hora de dar uma pausa para que as novas situações se acomodassem.

Entendi o recado, diminui o ritmo, cuidei dos sintomas e me permiti descansar e passar um dia ao menos sem me preocupar em fazer coisas no exterior, mas fazer as limpezas internas.

Meditei, dormi, li e, assim, descansei.

Nossos processos de cura acontecem de uma forma muito abrangente. Precisamos estar atentos e abertos para as respostas que surgem nos momentos de instabilidade.

E, o mais importante, aceitar as respostas, refletir sobre as possibilidades e concretizá-las.

Se o que se exige é organização, bora lá, arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. Se, ao contrário, o que precisamos é pausa, devemos nos presentear com um dia para descanso e autocuidado.

A vida é dinâmica e o movimento tem se acelerado. Os dias são mais curtos, os meses passam voando. Assim, também nossos processos de cura têm se intensificado para nos adaptarmos às imensas mudanças que estão por chegar.

Que saibamos aproveitar com sabedoria esse tempo valioso que nos foi concedido, para nos transformarmos na nossa melhor versão, por nós e consequentemente…como contribuição para um mundo melhor.

#pracegover #paratodosverem ilustração de uma mulher de longos cabelos escuros, vestido azul, sentada de lado, em posição de lótus, tendo à sua frente uma galáxia e vários planetas azuis e luminosos.


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