Muito mais que empoderada é ser poderosa!
Nunca gostei muito desse termo “empoderada”, porque além de estar um pouquinho banalizado, me dá a impressão de que depende de algo externo à nossa natureza tão aguerrida e resiliente. Prefiro independente, inteligente, criativa, multifuncional!
Lidamos diuturnamente com nossos anjos e demônios, nos equilibrando entre nossas dualidades. Somos intensas... no amor e no ódio, no riso e na dor. Enfrentamos dupla jornada, somos mães e muitas vezes também pai. Somos colo e abrigo, e nas reviravoltas do tempo às vezes nos tornamos mães de nossos pais.
Nascemos com um exacerbado instinto maternal, acolhemos e cuidamos não só dos filhos do ventre, mas de todos que o mundo nos traz e nos toca o coração. Amigos, irmãos, bichinhos de estimação. Se pudéssemos muitas vezes sentiríamos suas dores e choraríamos suas lágrimas.
Muito além do “meu corpo minhas regras”, temos um cérebro comandando esse corpo de forma inteligente, funcional, emocional e proativa. Ter inteligência, não é necessariamente ter cultura! Porque não adianta ler milhares de livros e não usar nada disso de forma produtiva! Falo aqui de inteligência emocional! De ter habilidade para entender suas necessidades e saber lidar com suas limitações! Aceitar-se como é, e gostar de ser quem é! Não esperar validações alheias por saber exatamente seu valor.
Mulher poderosa é aquela que enfrenta a vida tanto de salto alto como de rasteirinha sem perder a compostura, a classe, a belezura!
Mulher porreta que cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, que quebra o coco e não arrebenta a sapucaia e por aí vai! Tantas expressões a descrevem! E ela não precisa ficar verbalizando nada disso porque sabe quem é, e isso basta.
Não pede respeito, impõe. Não quer ser empoderada porque sabe que já nasceu...poderosa!!!
#pracegover foto de uma mulher deitada sobre um chão cinza brilhante, usando um vestido preto, cabelos escuros presos, tendo a mão apoiada em um globo terrestre e o rosto apoiado sobre a mão, olhar voltado para frente.