Há uma expressão muito comum para se referir a pessoas sem muita paciência, que é chamá-las de “pavio curto”.
Já estive dentro dessa “classificação “. Lembro que um amigo brincava, dizendo que as pessoas baixinhas eram mais explosivas, porque o trajeto do sangue até a cabeça era muito curto e não havia muito tempo para pensar. Eu me divertia com esse raciocínio, e no meu caso se encaixava perfeitamente.
Contudo, com o passar do tempo, vamos amadurecendo e percebendo que algumas atitudes, algumas discussões e enfrentamentos, são absolutamente desnecessários.
Aprendi a respirar antes de responder. E muitas vezes acabei até mesmo me abstendo de fazê-lo.
Na maioria das vezes uma reação impulsiva traz desdobramentos que um minuto de paciência poderiam ter evitado.
Nem tudo vale a pena.
Quase sempre a nossa irritação nem é contra o outro, mas contra o quanto de nós está refletido no outro! O quanto aquela nossa sombra espelhada num outro semblante nos incomoda!
E isso até que é bom, pois se incomoda é porque ela já não é compatível com o que você é ou está se tornando! Então precisa ser trabalhada.
E com todo esse aprendizado, vamos ganhando alguns centímetros a mais de pavio, o que garante que nossa luz se irradie, a cada dia, por muito mais tempo. Cada vez mais brilhante e duradoura.
#pracegover imagem de uma vela amarela com a chama acesa sobre fundo preto.