Venho há tempos percebendo um fenômeno que se repete e se alastra como praga.
A importância que se dá ao mensageiro e não à mensagem.
As pessoas não se atentam ao que está sendo dito, se o que se fala tem coerência com as atitudes, se a informação procede ou não. O que importa é quem está dizendo.
Não importa o conteúdo, mas somente a embalagem .
Estou lendo um livro chamado As Cartas de Cristo, em que o que se explana é justamente sobre o quanto se fixaram na figura de Jesus, nos milagres, no sofrimento e na crucificação, mas não atentaram à mensagem, não a entenderam e muito menos a colocaram em prática. E isso fica claro diante do caos em que o mundo se encontra.
Não se trata de religião, mas de entender que não compreendemos nossa própria natureza e o que viemos aprender aqui.
O cérebro humano é uma máquina poderosa e potente, que tanto pode trazer progresso como destruição.
A mensagem era sobre o quanto somos capazes de criar uma realidade benéfica para todos, de forma colaborativa.
Nós somos capazes de lidar com nossa luz e sombra, não precisamos de guias e gurus. Precisamos sim, assumir nossas responsabilidades pelas escolhas e suas consequências.
Precisamos ampliar nossa consciência e focar nas mensagens que estão sendo transmitidas o tempo todo. Avaliar essa gama de informações, e processá-las de forma honesta e sem julgamentos.
O mundo está mudando, há que se deixar de dar importância aos mensageiros e focar conscientemente na mensagem, despertar e enxergar o que é essencial.
Deixar de lado o egocentrismo e ampliar a visão periférica.
Foco na mensagem, com coração e mente abertos, para não perder “o bonde da história “.
#pracegover imagem de dois pequenos bonecos brancos, comunicando-se através de um telefone de lata.