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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Equidade

Observar e refletir, observar e refletir, observar e refletir. Esse é o ritmo da locomotiva de pensamentos que sempre viaja pela minha mente. Sigo como o passageiro na janelinha absorvendo os detalhes da paisagem.

A paisagem, o trajeto, é que definem o destino. Não há roteiro previamente estabelecido. Tudo se define através das escolhas, observações e reflexões.

Sempre foi assim, as minhas “engrenagens” sempre se movimentaram dessa forma. Contudo, o ritmo atual está descontrolado e insano, acarretando um desgaste descomunal.

Hoje vivemos em meio a inúmeras narrativas e pouquíssimas atitudes. Percebo discursos carregados de boas palavras encobrindo horríveis atitudes.

A isso chamamos HIPOCRISIA. Tenho observado que a base disso, em alguns casos é a ignorância. Alguns “humanos” mais parecem papagaios repetindo o que seus donos lhes ensinaram, sem questionar ou pensar a respeito.

Um exemplo? Fala-se o tempo todo em diversidade e igualdade. Somos seres únicos e diversos, tratar a todos igualmente traria mais injustiça do que justiça, uma vez que, como indivíduos, temos necessidades individuais, bem como escolhas diferentes.

O correto seria propagar a equidade.

O princípio da equidade trata igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.

Não somos robôs, não basta trocar uma peça que apresentou defeito. Não deveríamos aceitar comandos que servem apenas para beneficiar os que programam os controles remotos. Nós temos o poder de escolher o que é melhor para nós ou apenas desligá-los.

Como já disse antes, o mal da humanidade é a preguiça. A inércia é confortável, a busca exige trabalho.

Contudo, a inércia estagna e a busca impulsiona.

Quando se premia o acomodado se desestimula o empreendedor.

Só se evolui através do movimento. Abdicar do crescimento através do conhecimento e mais do que isso, do autoconhecimento é viver como um vegetal, plantado em vasos, nas sacadas do sistema. Muitas vezes em vasos que sufocam as raízes de tal forma, que elas desistem de florecer. Seguem suas vidas ressequidas e sem cor.

Observo esse mundo de aparências e prazeres fugazes e penso: a vida tem ser mais do que isso.

Mais do que esse jogo em que alguns escolhem as peças e as movimentam a seu bel prazer.

Há que ter um sentido maior. A humanidade precisa aprender a enxergar com olhos humanos e despertos, sair do piloto automático e assumir o comando.

Somos capazes, só precisamos entender o funcionamento da máquina e escolher a direção.

A viagem para o destino final, pode ser coletiva, mas o roteiro, o meio de transporte e a velocidade, são escolhas individuais.

Então, coloque a mochila nas costas, abasteça o cantil, pegue seu mapa e vá em frente.

Olhe para o céu, siga as estrelas, os pássaros, os ventos e principalmente, o seu coração.

#pracegover #paratodosverem sobre um fundo multicolorido, ilustração de um poste com duas setas em sentidos opostos, uma na cor azul sinalizando para a direita e a outra na cor verde sinalizando para a esquerda


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