Uma das coisas mais difíceis é identificar nossas próprias sombras e aceitar o trabalho árduo, porém gratificante, de iluminá-las.
Será necessário voltar os olhos para nós mesmos e observar com atenção e honestidade.
Vivermos tempos turbulentos, onde véus estão sendo rasgados e verdades incômodas e muitas vezes assustadoras vêm sendo expostas.
Quando percebemos a manipulação pensamos estar entendendo o jogo e, portanto, assumindo o controle.
Infelizmente esse jogo sem regras justas nos engana o tempo todo.
Quando pensamos estar saindo dessa matrix de ilusões, sem perceber, nos vemos enredados nela. É como andar sobre areia movediça, o trajeto exige calma e todo cuidado é pouco.
As distrações disfarçam-se de forma muito atrativa e nos seduzem facilmente.
Caminhamos saindo de caixas e caindo em outras. Quando finalmente saímos de uma, não percebemos a próxima ardilosamente colocada diante de nós.
E foi assim, que percebi mais uma distração que me afastava do necessário trabalho de evolução e retomada do meu papel mais importante, assumir meu poder pessoal guiada pela minha essência e energia.
Quando nos distraímos, deixamos de cuidar da nossa frequência e com isso nossa contribuição para a construção de um mundo mais equilibrado sofre interrupções.
Temos uma tarefa a cumprir e nossa energia deveria estar voltada a ela.
Para ilustrar e ficar mais claro, vou citar aqui uma situação cotidiana que me fez perceber o quanto eu estava me desviando de assuntos importantes sem perceber.
Nossas redes sociais são como esse terreno movediço, elas têm seu papel relevante, principalmente em tempos de controle da mídia. Através delas muitas verdades vêm sendo expostas, mesmo que muitas plataformas tentem limitar e esconder a verdade, ela vem sendo divulgada. Esse é um ponto positivo.
Porém, por outro lado, e justamente numa tentativa de continuar manipulando o jogo, nos distraem com amenidades e sem perceber perdemos horas preciosas que deveriam ser investidas em nosso autoconhecimento e busca pela verdade.
Quem nunca entrou em uma rede social para olhar um único conteúdo de seu interesse e como em um piscar de olhos percebeu ter gasto um longo tempo com bobagens, até mesmo deixando de lado o assunto relevante que teria ido buscar?
Agora, relatando minha experiência, me dei conta do quanto estava me tornando dependente dessas distrações diárias, deixando reduzido o tempo que eu necessitava para fazer o meu trabalho, aprender sobre assuntos importantes e dessa forma, contribuir para a minha evolução e para as pessoas ao meu entorno.
Não estamos aqui somente à passeio, está é uma grande escola e temos muito que aprender.
Obviamente não podemos focar em trabalho o tempo todo, mas precisamos aprender a priorizar nosso tempo e sermos mais seletivos.
Muito do nosso cansaço, apesar de refletir no corpo físico, não é resultado de esforços e rotinas desgastantes, mas de desperdício energético.
Em função dessa percepção, iniciei um detox que já está trazendo resultados positivos no campo físico e emocional.
Um pequeno exemplo é a melhora na qualidade do sono e, consequentemente, no humor e disposição.
Como toda desintoxicação, dependerá da escolha e determinação. E principalmente, perceber e aceitar a própria condição, pois só assumindo nossas falhas é que conseguimos trabalhá-las e transformá-las em positividade e proatividade.
Convido a todos vocês a tirarem um tempinho para se questionarem e observarem onde estão investindo seu valioso tempo e sua preciosa energia. E se, porventura, perceberem que eles estão se esvaindo por alguma pequena fresta, até então imperceptível, arregacem as mangas e iniciem o trabalho de reparação.
Quem aceita mais esse desafio levanta a mão.
Brincadeiras à parte, compartilho aqui mais essa reflexão. que espero possa ser contribuição em suas jornadas.
#pracegover #paratodosverem ilustração de uma mulher de cabelos castanho claros longos, usando óculos de armação redonda, recostada em uma confortável cadeira, pés apoiados em um puff, olhos fechados com uma expressão serena e relaxada, em uma varanda diante de uma paisagem campestre, tendo uma caneca em uma das mãos e um livro aberto sobre as pernas.
