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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Crítica Construtiva?

Muita se fala em crítica construtiva. Será que ela realmente existe?

Acredito que uma verdadeira crítica construtiva deveria atender a alguns parâmetros, para que não seja somente um palpite na vida alheia. E, por trás de todo palpiteiro sempre existe um controlador, ou até mesmo, um manipulador.

O liame entre o quanto a crítica pode contribuir ou destruir é muito tênue e depende de alguns critérios.

Para que a crítica traga algum tipo de contribuição há que se ter conhecimento sobre o processo vivido pelo outro.

É necessário que haja também algum vínculo, alguma intimidade.

Pois, como poderíamos, de forma correta, avaliar algo que desconhecemos, ou temos apenas uma visão parcial?

Criticar envolve a habilidade de julgar, e há algumas confusões sobre o juízo crítico ou senso crítico, assim como existem com relação ao julgamento.

Criticar nem sempre é algo negativo, se houver bom senso e empatia.

Quantas vezes ouvimos “conselhos” de pessoas próximas, sobre certas atitudes nossas, que nos deixaram desconfortáveis e até mesmo zangados?

Num primeiro momento, podemos pensar que aquilo que foi dito, em nada corresponde à nossa realidade. Mas…quantas vezes, acabamos por perceber que havia coerência e razão ali.

Se algo nos irrita e nos incomoda, é porque, em alguma medida, nosso inconsciente ou subconsciente (não sei exatamente onde se daria o processo), está nos emitindo sinais de que há alguma coisa a ser trabalhada.

E, por outro lado, ao emitir uma crítica, só devemos fazê-lo se entendermos que poderíamos contribuir com algo e, o mais importante, não criarmos expectativas com relação à aceitação do outro. Ele poderá aceitar ou não, e estará tudo certo. Em hipótese alguma deve haver qualquer tipo de cobrança. Uma vez que, se a intenção de auxiliar foi genuína, o resultado pouco importa, pois caberá ao outro o trabalho interno de processar a mensagem, e decidir pela utilidade dela.

Caso contrário, seria uma imposição e não uma cooperação.

Enfim, quando nos dispusermos a tocar a vida de outro ser humano, há que se fazer alguns questionamentos sobre as consequências de tal ato, tanto positivas quanto negativas.

Discernimento, compassividade, empatia e parcimônia são ingredientes fundamentais para que não passemos do limite e nos tornemos invasivos.

“Não faças aos outros o que não queres que te façam” continua sendo uma regrinha de ouro, que com certeza evitará muitos desacertos.

#pracegover #pratodosverem imagem de duas mãos, uma diante da outra, com as palmas voltadas para cima, do centro das quais saem corações transparentes com bordas verdes. Ao fundo folhas em formato de coração em tons de amarelo.



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