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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Corrente

Atualizado: 2 de set. de 2020

Outro dia assisti a um vídeo muito interessante sobre o ponto de vista de um youtuber a respeito do que está acontecendo no mundo. Aliás, uma explicação muito clara e didática.

Ele apresenta uma jarra de vidro transparente, cheia de água com terra no fundo. O líquido está turvo. E ele diz que assim andava nosso mundo. Cheio de distorções e posturas não muito corretas, mas às quais nos habituamos. E assim não nos dávamos conta do ambiente nebuloso ao nosso redor.

Então, ele ligou uma mangueira e começou a jogar mais água dentro da jarra, que começou a transbordar e a água na jarra se tornou muito escura, pois a terra que estava no fundo começou a subir. Contudo, depois de um tempo o conteúdo da jarra ficou límpido.

O que ele quis mostrar é que estamos passando por um período de limpeza. Que o momento que estamos vivendo nos trouxe uma consciência sobre o que realmente é importante. O que podemos aceitar ou não. Que a luz, representada pela água da mangueira estaria enfim, mostrando toda a sujeira, tudo o que é tóxico e negativo, para só depois pôr fim à escuridão. É uma experiência que traz algumas reflexões e muita esperança.

Tantas vezes nesses tempos tão conturbados e conflituosos eu me senti perdida, me questionando a respeito dos acontecimentos ao meu redor, sem saber se estava compreendendo, tendo uma percepção acertada sobre eles, sobre as minhas escolhas e interpretação dos fatos. E me senti rodopiando num redemoinho em vários momentos.

Quantas vezes nos sentimos desorientados sem saber se estamos sendo luz ou sombra?

Se estamos no caminho certo, quando à nossa frente se estende uma densa névoa? Como caminhar na neblina de forma segura?

Seria necessário ao menos um pouco de luz, uma pequena lanterna.

E onde buscar essa luz, senão dentro de nós mesmos?

Diante de tantas situações que têm se apresentado, percebi que só conseguiremos dissipar essa bruma que nos envolve se entendermos que a vida tem nos dados diariamente oportunidades de nos tornarmos luz no caminho um do outro.

Que a limpeza começa em cada um individualmente, através da tomada de consciência do nosso papel.

Estamos a duras penas aprendendo que para nos preservarmos é preciso aprender a dividir, a compartilhar. Que cuidar do outro faz parte de cuidar de si próprio.

Que evoluir como ser humano é um trabalho individual, mas que ao mesmo tempo faz parte de uma corrente, que necessita de cada elo para manter sua integridade.

Link do vídeo citado no texto https://youtu.be/2SlGw16OlSk

#pracegover imagem em preto e branco de um cordão com várias lâmpadas penduradas em sequência.



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