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  • Foto do escritorClaudia Vilas Boas

Apertem os cintos

Observado o mundo e os movimentos que avançam, tanto da luz, quanto da não-luz, percebo como a zona de conforto ainda seduz a tantos.

A exposição está a todo vapor, mas muitos se desviam dela, não sei se consciente ou inconscientemente.

O que vejo: pessoas acomodadas aceitando que escolham por elas, pensem por elas, controlem a forma como vivem, desde que não precisem sair da frente das suas telas hipnóticas, se divertindo e sendo distraídas com bobagens.

Desde que, ilusoriamente continuem imersos em um mundo em que a vida seja vivida sempre de forma superficial, entre restaurantes, bares, shows e narrativas, geralmente mentirosas que distorcem a verdade.

Muitos escolhem essa zona ilusória e o controle, por pura preguiça, outros sequer percebem a manipulação. A estes últimos, acredito que ainda haja a possibilidade de acordar a tempo, meio no susto, e enfrentarem a corrida insana para fugir da armadilha.

Aos que preferem o sono letárgico só restará o lamento, ao perceberem que não há mais a quem culpar. O comodismo, a preguiça e covardia não se pode imputar a ninguém, cabe somente a eles.

Para os que já enxergam claramente o que acontece ao redor do mundo, não há mais o que dizer.

Em um primeiro momento eles tentaram, e como tentaram, alertar aos demais.

Tentaram mostrar as maravilhas da luz fora da caverna.

Foram duramente agredidos e muitas vezes machucados pelos que mais amavam.

Agora já cientes do movimento e da realidade que os cerca, aprenderam a respeitar o momento de cada um.

Ainda, de forma mais sutil, tentam evidenciar a sujeira sendo exposta.

Afinal, mesmo feridos e rejeitados por suas escolhas e opiniões, trazem dentro de si uma grande quantidade de amor pelos demais, pela humanidade.

Trazem o desejo de que muitos ainda, tenham a possibilidade de se libertar dos algozes que os mantém aprisionados em celas sem trancas, bastando um movimento para abrir a porta e sair.

Os que despertaram enfrentaram toda a sorte de sentimentos contraditórios que foram sendo trabalhados em sua caminhada evolutiva. Revolta, medo, indignação, raiva, ódio e tantas sombras foram emergindo e sendo expostas.

E, dessa forma, tais energias foram sendo acolhidas, tratadas e lapidadas.

O trabalho prossegue, ainda há muito a faxinar, contudo, a resistência é bem menor. Aceitar as próprias falhas, entender os tropeços na jornada e não estagnar, fazem parte do processo.

Culpa e vitimismo não fazem mais parte do vocabulário ascensional.

Cada dia, cada hora e cada minuto é aceito como aprendizado.

São milhares de pessoas trilhando seus próprios caminho, aceitando a responsabilidade pelas escolhas e ouvindo cada vez mais o coração. Aprendendo a entender os sinais do Universo, da Fonte e do seu próprio Eu Superior.

A compaixão foi o maior aprendizado.

Estão em silêncio, contudo, sempre disponíveis aos que começam a abrir os olhos e envergar toda a verdade, todo o cenário cinzento da zona de conforto, vista sem os filtros que a embelezam.

A verdade nua e crua pode não parecer atrativa a princípio, mas com o passar do tempo e o entendimento, o que se vê é luz.

Uma luz que inicialmente nos cega, nos causa desconforto, mas assim como acontece quando saímos de um local escuro e o sol nos fere os olhos, ao nos acostumarmos a paisagem se revela e as cores e luminosidade se tornam uma grata experiência.

O momento pede silêncio, confiança, aceitação, paciência e compaixão.

Os acontecimentos estão se acelerando, é hora de apertar os cintos, manter-se sereno e aguardar. A Nave Gaia está prestes a decolar rumo a uma nova era.

Tenhamos foco e fé, pois, mesmo que ainda haja turbulência, e um pouso não muito suave, o destino nos mostrará que tudo o que enfrentarmos valerá a pena.

Segurem-se nas cadeiras é hora de decolar.

#pracegover #paratodosverem ilustração de um pequeno avião decolando em meio a uma tempestade.



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