Como diz uma frase, citada com tanta propriedade pelo querido amigo Sergio Ludmann do canal Índigo Sentido: “É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós... “(José Saramago).
É preciso se distanciar para enxergar a paisagem. Para perceber o que é necessário preservar e o que devemos despoluir.
Quantas belezas existem e, no entanto, nunca havíamos reparado. E quantos pequenos paraísos secretos precisam ser retirados das sombras.
A etapa seguinte será abrir caminho na mata fechada para permitir a entrada de luz. O trabalho é árduo, porém a vista vale a pena.
Para desfrutar a paz e a beleza desses recantos paradisíacos é preciso percorrer a trilha, correr os riscos e vencer os desafios.
Nada está fora, tudo está dentro.
Todos buscamos paz e equilíbrio. E também a tão sonhada e mal compreendida felicidade.
Porém, sempre a procuramos ao nosso redor, em outras pessoas ou coisas.
Mas, repito, nada está fora, tudo está dentro.
E só descobrimos isso ao nos distanciarmos e nos comportarmos como observadores de nós mesmos.
Observadores das situações e relacionamentos nas quais estamos tão envolvidos, que não percebemos onde se encontram os nós a serem desatados, o emaranhado a ser desfeito.
É assim que descobrimos que as soluções estão dentro, lá se encontra o fio da meada, por onde conseguiremos começar a dirimir todas as questões que nos impedem de fluir.
Por isso, sair da ilha é crucial. Observe todos os seus recantos e esconderijos. Explore todas as direções, trace um mapa detalhado, sinalize as armadilhas e, aí sim, desfrute de todo o território de forma aprazível, leve e segura. O paraíso é todo seu.
#pracegover imagem de uma mulher com longos cabelos loiros, sobre uma rocha, de costas, com um vestido branco esvoaçante, admirando uma ilha suspensa ao longe, sobre nuvens e semi encoberta por uma névoa. umbando de pássaros sobrevoa a ilha.